7/25/08

da profissão [porque me deu no saco escrever respostas]...

muito contente com o fato de que este blog ganhou sua segunda leitora espontânea [a primeira é a Jô, que já é parceira de letras e tá linkada ali do lado, as outras pessoas que lêem são meus amigos antes e como não quero que esse espaço seja mais que uma diversão ocasional isso não me incomoda], estou muito felizmente respondendo as provocações dela [as pessoas amigas sabem que eu tento responder sempre, só não por aqui... para falar de mim eu prefiro outros meios, mas como estou sendo provocado, no melhor sentido do termo, e não tenho outro meio de resposta, vai por aqui mesmo].

tinha tempos que eu não tinha tanto ânimo para postar aqui.

mas então que temos um pouco disse em comum sabe? eu sou seu parceiro de armas na luta pela poesia na vida. acho que é a única forma legítima de viver.

claro que sou mais partidário dos poetas malditos, mas reconheço, admiro e louvo uma coisa bonita quando vejo. até porque elas tem saltado aos olhos por contraste, né?

eu já brinquei de ator e, mesmo não sendo lá muito talentoso, eu era bem feliz com o pessoal do Filhos da PUC, na PUC Minas. hoje eu estou em curitiba, me matando de trabalhar [tá, nem tanto, mas um charminho as vezes cai bem, como uma bela morena tem me ensinado nas bandas de cá].

estou com um projeto super embrionário que, mesmo se não der em nada, vai me garantir muita diversão e umas boas memórias. de qualquer jeito esse projeto me possibilita escrever outras coisas um pouco menos áridas que a absorsão do nutrientes no intestino de suínos [esse mundo do jornalismo leva a gente para cada lugar né?].

ao mesmo tempo, as chances de esse projeto darem dinheiro são extremamente pequenas, mas ele, Deus querendo, deverá suprir minha ansia por poesia na vida, coisa que o teatro fazia tão bem.

mas é, cara amiga [que tal, parceira de armas na luta das letras, afinidade com palco, defesa da poesia, da mágoa afogada no fundo do copo... já pode ser amiga, não?], temos que levantar o peito e, como nos ensinou Deleuze, torcer todas as linhas de poder e saber usando a nossa subjetividade.

Alinne pois. o indivíduo sem identidade sai so anonimato.

muito prazer. bem vinda ao meu mundo.

P.S.: esses quatro olhos são meus sim...

4 comments:

Anonymous said...

anotado!

Anonymous said...

Alinne :)

Anonymous said...

lendo o seu post fiquei me perguntando se eu te conheci... se já ví um trabalho seu ou se conhecemos pessoas em comum... é bem possível... meio assustador.

Anonymous said...

pensa no tamanho do meu ciúme...