12/17/07

em quantas crianças de 5 anos vc bate...

baseado em conceitos como altura, tamanho do braço, porte físico, conhecimento de artes marciais é possível agora calcular em quantas crianças de 5 anos você pode bater ao mesmo tempo!

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Looking for payday loan?



acho que eu fiz um bom número... é praticamente uma sala de jardim da infância completa!!!

12/13/07

Família e Resoluções para o Natal...

Eu sou um leitor ávido. Leio praticamente tudo o que é posto em frente aos meus olhos. É claro que eu sou, ao mesmo tempo, seletivo, de forma que, se me desagradou, eu não volto a procurar o mesmo autor. Mas leio desde cânones até literatura pop, passando por milhares de coisas da internet, incluindo aí blogs dos mais variados.

Em vários exemplares destes últimos tenho encontrado, nos mais personalistas, claro, todo tipo de reflexões sobre o fim de ano, sobre as festas, sobre os constrangimentos da festa de confraternização de empresas, sobre o natal, sobre o ano novo, resoluções, amigos secretos e afins. Ou algo que os valha.

Pois bem, eu também terei e trarei um meu quinhão de textos sobre toda a louca mística que envolve dezembro.

Para começo de conversa eu preciso dizer que tenho a mais absolutamente normal das famílias, o que quer dizer que eles se juntam todo ano. E todo ano brigam alucinadamente uns com os outros jurando que este será o último e que no ano que vem passarão sozinhos.

E o que acontece no ano seguinte?

Surpresa! Todos se organizam para se juntar e novamente se indispor uns com os outros. Num perfeito clima natalino. Evidentemente.

Onde eu entro nisso tudo?

Bem, eu não sou o que se pode chamar de exemplar típico da família. Digamos que eu me esforço muito para a construção de um olhar crítico, enquanto todos os meus pares consangüíneos estão mais para um tipo mais raso. Apenas digamos.

Ta! Eu sei que você, eventual leitor, que não conviva comigo e não me conheça (estou supondo que esse tipo exista), ache que eu sou arrogante e me acho melhor que as pessoas da minha família, que sou um típico caso de intelectualóide que leu e viu umas coisinhas a mais e se acha melhor que as pessoas que o rodeiam.

Bem... Na verdade eu não descarto essa possibilidade. Ocorre-me, de vez em quando, que eu posso estar, sim, menosprezando a inteligência das pessoas que me rodeiam.

Só que, na maioria das vezes, eu tento colocar temas mais interessantes em discussão. Eu lanço opiniões divergentes das pessoas (e na maioria das vezes opiniões que fogem ao confortável lugar-comum). E isso é erroneamente interpretado como “eu sendo uma pessoa intransigente”.

Então me veio, num belo dia, a iluminação (finalmente)! Eu, este ano, entendi que as pessoas não querem colocar assuntos em debate. Uma conversa ‘social’ é um eterno concordar. Um fala alguma coisa e o outro concorda, se lembrando de outra. Aí ele fala isto e o outro concorda... Ad infinitum...

Pensando em todas essas coisas, qual é a minha resolução para a festa de natal da família?

Para dar minha contribuição para a harmonia e bem aventurança da festa eu estou, neste momento, me comprometendo a simplesmente concordar com qualquer imbecilidade, clichê, estupidez, lugar-comum, atrocidade verbal e/ou falácia que for dita na festa.

Então aquele meu primo mais besta pode vir me falar que o melhor filme que ele viu esse ano, quiçá (ele não dirá quiçá, seria pedir muito) de sua vida inteira, é homem-aranha III. Não me importa. O máximo que eu me dignarei a fazer (em último caso) é dizer que gosto mais do primeiro.

Não falarei da filmografia do Sam Raimi. Muito menos dos eventos dos quadrinhos. Menos ainda de teorias e técnicas cinematográficas.

Aquela minha tia tacanha pode se virar para mim e dizer que Paulo Coelho é o melhor escritor brasileiro, quiçá (olha ele aí de novo) do mundo. Recuso-me a dizer ‘não li, não gostei’. No máximo: ‘não li’. E sorrir.

Não vou falar de todos os autores brasileiros que são incríveis e têm suas palavras marcadas no meu coração. Não vou falar dos maravilhosos autores latinos que ressuscitaram o realismo fantástico e muito menos dos beats americanos, menos ainda dos cânones europeus.

Se a situação ficar muito desesperadora meu último recurso será sair correndo e pular na piscina e gritar debaixo d’água com toda a força dos meus pulmões:

NÃO! SEUS BURROS! TENHAM UM POUCO MAIS DE CRITÉRIO PARA AS VIDAS DE VOCÊS! PAREM DE ACEITAR TUDO MASTIGADO! PENSEM! PENSEM! PENSEM!

Mas isso... Só em último caso...

11/23/07

animais...

ao ser humano foi dado o maior dos dons. a possibilidade de não precisar seguir os papeis que dele se esperam.

pode não ser lá muito fácil fugir desses papeis. mas a consciência de que eles existem já o coloca em grande vantagem na hora de escolher mudar.

11/9/07

coisas...

algumas coisas que o mundo poderia passar sem e explicações idiossincráticas:

futebol.

veja bem, não sou contra o esporte. acho que é importante cuidarmos do corpo e, também, admirarmos quem o faz por profissão. mas, ponto 1, acho o esporte em si chato. muita lenga-lenga e pouco acontecimento. sou mais a favor de esportes mais dinâmicos. de qualquer jeito isso não é um problema. o problema todo é, ponto 2, que as pessoas colocam os profissionais desse esporte em uma posição de culto. os salários são obscenos e isso, ao invés de ser reprovado publicamente, é glorificado. uma outra gravidade é o fanatismo dos torcedores. que diferença real tem a vida de uma pessoa se um time perde ou ganha? e qual a finalidade de discutir os melhores times para cá e para lá se isso, ao final, não tem a menor relevância?

sem essa bobagem, com certeza, o mundo seria um lugar melhor.

racismo/sexismo.

por que no mundo um cidadão pode pensar que uma pessoa é melhor ou pior apenas pela aparência. apenas pelo fenótipo? tem tantos casos de gente absurdamente incrível (em ambos os casos, tanto de desviantes quanto de destaques socio-acadêmicos) em todas as cores e sexos e variações sobre esses temas que já surgiram no mundo. todo mundo tem potencial para ser aquilo que quiser ser. então porque as pessoas insistem em olhar umas para as outras e julga-las tão severamente. veja bem, eu não estou falando de preconceito. o preconceito é a base do aprendizado. você pega algo que não conhece e compara com tudo aquilo que conhece e tira disso uma conclusão. o problema é quando se apega demais com o pouco que se conhece. aí sim você tende a ser racista, ou sexista. o legal do mundo é que ninguém é igual a ninguém. abrace as diferenças!

sem essa bobagem, com certeza, o mundo seria um lugar melhor.

11/6/07

as vezes...

as vezes a gente se depara com tanta, mas tanta, beleza nesse mundo que, ao menos em um pensamento fugidio, a gente acha que vai explodir.

pobre o que não explode.

nos olhos de uma bela que cruzam os seus na rua.

nas letras de um escritor despretensioso.

nos sabores, aromas e sons que o mundo oferece.

na vida. na vida...

11/5/07

escrever...

certa vez li que escrever é dar-se, mostrar-se, escancarar-se. se eu não me engano era um texto sofre Foucault de uma tal Yeda Tukerman (ou talvez um outro sobre o mesmo de uma outra chamada Fernanda Bruno, li os dois na mesma época então eles se me confundem, enfim).

e é engraçado que é justamente assim que eu me sinto. não importa o texto, não importa o meio. o curioso é que sou (pratico) jornalista. meus texto já foram publicados em diversas ocasiões, apesar do meu pouco tempo de ofício. já fui lido e muito elogiado. mas sempre tenho muita, muita vergonha de meus textos. sempre que alguém me lê (principalmente se estou perto) é como se eu estivesse nu, sendo avaliado, investigado. e não sou purista dos meus textos. aceito alterações, modificações, desde que sejam bem justificadas, ainda mais que sei que tenho uma séria tendência a fazer de meus textos um grande e louco samba do crioulo doido.

mas não sei o que acontece. talvez eu acredite que, por mais que um texto meu seja para fins institucionais, eu sempre me esforço para deixar ali um pedacinho da minha alma. desconheço outro jeito de escrever. sempre, sempre, fico envergonhado com alguém fará, ao menos, a primeira leitura de uma pequena 'obra' minha.

e eu, sinceramente, não consigo precisar de onde vem essa vergonha toda. já brinquei de ator, nos meus idos anos de faculdade (pretendo voltar aos palcos um dia, me faz falta poder ser alguém que não sou eu), e nunca tive problemas, já tendo enfrentado, até, dois grandes desafios. um primeiro foram um amontoado de crianças, o outro, uma platéia de quase mil pessoas. já brinquei de televisão nesses mesmos anos e, apesar de não gostar de câmeras e achar que elas oprimem mais que uma platéia de 1000 pessoas, nunca me senti tão desconfortável como quando alguém está lendo meus textos.

e já, como disse, em geral, meus textos são elogiados, desde os jornalísticos (esse menos, sou obrigado a admitir, mas tenho melhorado) até os mais opinativos (delimito gêneros para fins de discussão, mas para mim é tudo a mesma coisa), passando pelos literários (esses últimos me divertem muito mais a execussão) e pelos mais acadêmicos (que pela possibilidade de articular idéias de forma mais sofisticada, me agradam fazer também).

ao mesmo tempo, quando escrevo por 'hobbie', eu tenho uma gigantesca necessidade de burilar o texto na minha cabeça. me divirto muito escrevendo 'about me's do orkut. passo horas, dias, pensando na melhor forma de se escrever aquilo que quero escrever, ou aquilo que penso melhor representar o que sou eu, no momento. ultimamente têm sido pequenas frases que delimitam tudo e abrem interpretações.

gosto muito de algumas, como:

"...caixinha de boas recordações com medo profundo e sincero de não ter onde colocar as mãos...

parece confuso? é mesmo!"

"...mixto tresloucado de devaneio e realidade..."

"no momento metade de mim é saudade do que fui, enquanto a outra metade é nostalgia em relação ao que poderia ter sido e não mais será. o que sobra (porque quando se divide algo em duas partes sobra a matéria de todo um novo universo) é a excitação pelas possibilidades do porvir..."

agora o que está é:

"...um amontoado de palavras desconexas, descontentes, desfiguradas, desencontradas e descoordenadas...

significados? todos!"

ou como meus agradecimentos nos convites de formatura:

"com medo de errar e ofender o cânone familiar, recorro ao clichê: agradeço a Deus, pais, resto da família e amigos!"

"agradeço a Tia Minervina pelas primeiras letras e aos meus pais por terem assinado turma da mônica na hora certa. o resto foi conseqüência."

é engraçado que desses pequenos escritos eu tenho muito menos vergonha. acho que por ter ficado muitos e muitos dias pensando e pensando neles (motivo pelo qual eu, inclusive, decorei esses testículos) eu acabei criando um certo tipo de orgulho.

e acho, também, que o fato de eu trabalhar escrevendo tem me feito menos nervoso em relação e esses textos. apesar de que eu ainda me sinto muito, mas muito mesmo, inseguro em relação a escrever mascarando minha subjetividade para fins mercadológicos. mas talvez isso não seja uma coisa tão ruim assim...

10/31/07

cumprindo demandas...

minha querida e distante (no espaço, não no afeto) amiga adri me incumbiu de uma pequena missão.

a que segue:

1. Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2. Abrir na página 161;
3. Procurar a 5ª frase completa;
4. Postar essa frase em seu blog;
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6. Repassar para outros 5 blogs.

a frase em questão é:

"Assim, o outro ficaria e ele iria embora." do fábulas italianas, do Ítalo Calvino.

1º eu não tenho computador no mesmo ambiente em que tenho livros;
2º meus livros estavam desorganizados então peguei o primeiro da pilha;
3º eu não li esse livro ainda, então fiz algo contra a minha índole que é, justamente, abrir um livro que não estou lendo no momento;
4º a frase é absurdamente apropriada para meu momento atual. acabei de me mudar para um lugar bem, bem longe de onde estava. eu sou o que foi embora;
5º não tenho 5 blogues com quem converso. tirando a dri supracitada, tenho 2. e a eles repasso:

e biel ...

10/9/07

pintura...

poucas vezes uma imagem me deixa em êxtase. uma vez foi em relação a essa imagem. passei uns bons 10 minutos olhando fixamente. olhando cada detalhe, desde o estilo único até os significados que a imagem em si evoca.




o autor é Pablo Auladell, e qualquer um pode ver mais coisas dele no seguinte endereço:
http://pabloauladell.blogspot.com/

9/28/07

constatação...

o jornalismo é uma utilidade.
a comunicação é uma necessidade.

9/11/07

o que aprendi...

aprendi que saudade é uma coisa boa.
que se uma pessoa diz sofrer de saudade é porque tem arrependimentos e está tão presa ao passado que não consegue viver o futuro.
que distância é uma invenção, mas que só precisa que um lado se sinta distante para que dois pontos/pessoas/coisas/sentimentos/fatos(...) se afastem.
que o mundo é um lugar divertido com breves momentos de sofrimento, e não o contrário.
que as coisas dependem mais do nosso ponto de vista para existirem que o contrário.
que as pessoas gostam de outras pessoas. se alguém parecer não gostar afaste-se dela, tem sempre alguém disposto a amar e dar amor ali bem perto.
aprendi que um sorriso não abre portas. abre corações de pessoas que abrem portas.
que um livro é uma companhia inigualável na falta de amigos. mas livros acabam, amigos não.
aprendi que o mundo é redondo e dá voltas, o que quer dizer que as coisas mudam menos do que a gente pensa.
que quando falam que um povo é frio querem dizer que o povo vai esperar um pouco para abrir os braços para você.
aprendi que a melhor coisa de se ir para um lugar de coração aberto é que sempre existe um lugar para onde se voltar.
aprendi que lar é onde está seu coração.
e que coração é uma coisa que se carrega no peito, não se deixa nos lugares.
mas o mais importante é que eu aprendi que tenho muito que aprender...

9/4/07

imagem de exibição...

pensando muito sobre a imagem que seria bacana colocar como minha representação no perfil do blogger eu coloquei esse singelo desenho do calvin tendo uma idéia.
primeiro porque sou fã de carteirinha do calvin. mais ainda, do Bill Waterson, criador do calvin e haroldo.
e segundo porque é assim que eu me vejo. uma criança se divertindo tendo ideias, tendo ideias divertidas e se divertindo com suas ideias...

8/7/07

calvin...


eu simplesmente amo esse carinha. mas admito que poucas vezes eu ri tanto quando nessa página de "A vingança da Babá"

é Bill Waterson em sua melhor forma! (clique na imagem para ampliar e ler)

8/6/07

compreendendo a passagem do tempo...

depois de muito refletir cheguei a conclusão de que a real diferença entre infância e vida adulta é a natureza dos machucados.
quando se é criança a gente se machuca mais por fora. quando se é adulto, mais por dentro.
isso me fez perceber que existe uma semelhança. que, não importa a idade, quanto mais você se preocupa em não se machucar, mais você sente que está deixando de viver as coisas mais importantes da vida.

7/25/07

escolha...

a casa dos meus pais fica em uma cidade que está no meio do caminho entre grande e pequena, entre centro e interior de minas gerais.
é uma casa grande, ampla, agradável. passei muitos bons momentos por lá.
desde que nos mudamos para lá, e mesmo muito tempo depois de eu ter me mudado, havia, ao lado da casa, um terreno baldio. este terreno se situava na esquina de uma, relativamente, grande avenida da cidade, com a rua que é a da casa dos meus pais. por muitos anos eu passei por ele sem me importar, mas, no fundo, eu sempre gostei daquele lugar vazio, meio intocado. me dava a sensação de que ainda havia muito espaço no mundo.
no ano passado iniciou-se uma construção. meus pais ficaram chateados pois são três casas germinadas em um terreno, o que ajuda a desvalorizar a propriedade deles. além disso agora tem muito mais sombra no quintal na parte da tarde. os pedreiros são muito barulhentos, o que traz incomodo de você pretende aproveitar um pouco da paz de um lugar meio afastado. enfim, uma série de pequenos aborrecimentos, mas nada muito dramático.
mas uma coisa me incomodou muito. muito mesmo. a ponto de me deixar as vezes frustrado. é a questão do caminho.
gosto muito de andar a pé. até hoje com carros e carteiras de motoristas, quando o lugar é acessível eu prefiro caminhar. esse hábito vem da minha juventude (bem, jovem eu sou, é justo dizer que o hábito vem da minha adolescência) quando não tinha carteira e não gostava de pedir meus pais para me levar e buscar para os lugares.
a questão é que muitas vezes (as vezes até três vezes por dia) eu vinha dessa avenida principal e virava a esquerda contornando o terreno. eu nunca atravessei o terreno, mesmo quando estava bem capinado. por toda a minha existência eu sempre contornei.
e quando as obras começaram eu notei que perdi alguma coisa. eu senti que algo mais tinha mudado no mundo. que não era a simples desvalorização do terreno. que não era a sombra. muito menos o barulho dos pedreiros pela manhã.
eu percebi que nunca mais poderia atravessar pelo meio do terreno. eu sei que eu nunca atravessei e provavelmente nunca atravessaria, mas me incomodou perder meu direito de escolha.

7/18/07

da série: coisas divertidas na rede (2)...

um belo jogo para quem tem bom ouvido e gosta de cinema.

ouça a música e escreva o nome do filme.

divirtam-se:

http://www2.uol.com.br/flashpops/jogos/flashpops.shtml

http://www2.uol.com.br/flashpops/jogos/flashpops2.shtml

7/16/07

estética 2...

bem, eu meio que desisti de manter aquela configuração.
me explico.
estava achando muito legal aquela coisa do blog estar muito tosco. bem parecido com os sítios dos primeiros anos da internet. mas por algum motivo que eu ainda não entendo, quando alterei o código, eu modifiquei os links para meus posts antigos. e isso é inaceitável.

por isso fiz apenas alterações de conteúdo, como os nomes da parte de arquivos e os links aí do lado. são todos sítios que eu recomendo e freqüento sempre que posso.

além disso escolhi um desing bacaninha lá nas alternativas que o próprio blogspot recomendou.

enfim, é isso.

7/13/07

estética...

bem, começo a me invadir no mundo da programação.
ainda tenho muito que aprender e quero ver até onde isso me leva...
mas foi bacana trocar as cores nesse blog...
quem sabe em um futuro eu não consiga mudar a organização das coisas?
e até criar um design realmente decente???

7/10/07

abaixo assinado...

bem, vamos para algo de relevância público-política.

o nosso querido bispo-deputado marcelo crivella tem trabalhado muito para fazer uma pequena modificação à lei Rouanet. essa lei é a que garante que projetos culturais consigam verba de grandes empresas dedutíveis do imposto de renda. logo o governo deixa de receber uma grana que será repassada automaticamente para projetos culturais. até aí não tem segredo. todo mundo conhece a lei Rouanet.

o que acontece é que o deputado-bispo, sobrinho do só bispo edir macedo, quer que essa lei se estenda à construção de igrejas e templos. lembre-se que as igrejas e templos já não pagam impostos. ou seja, não contentes em não pagar impostos, eles querem que nós paguemos as suas construções.

para isso foi criado um abaixo assinado. e ele está com pouquíssimas adesões. pouco mais de 27 mil assinaturas. pense que 27 mil pessoas é só o que a igreja universal tem em um ou dois dos seus templos.

faça a sua parte, não custa mais do que dois minutos. ajude o Brasil a dar esse passo, ou evitar esse passo para trás, rumo a consolidação do estado laico.

clique aqui ou vá em http://www.PetitionOnline.com/cult2007/ , para assinar.

7/9/07

recomendação...

recomendo veementemente, essa publicação internautica.

la gioconda, revista de literatura. sim, aqui se publicam contos e poemas. e como isso não se vê mais em papel eles migram para onde podem sobreviver.

acesse aqui.

ou vá em www.lagioconda.art.br

deleite-se

coisas divertidas na rede...

faça você também o seu nome de ciborgue...
como tenho dois nomes, e não aceita mais que 10 caracteres, tive que fazer dois...hehehe


Lifeform Used for Infiltration and Zoology


Get Your Cyborg Name




General Unit Skilled in Thorough Assassination and Vigilant Observation


Get Your Cyborg Name

7/7/07

sexta a noite...

como manter a sanidade mental estando sem dinheiro, sozinho em casa, em uma sexta a noite:

leia coisas divertidas na internet escutando boas músicas;
tome a última cerveja da sua geladeira;
tome um bom e demorado banho escutando outras músicas;
assista um filme bem bacana que ninguém ia querer ver mesmo (tipo rocky-um lutador);
leia até dar sono;

faça isso uma vez por ano. mais que isso pode ser prejudicial a saúde. o programa só é válido se você tem vida social ativa e está 1: com preguiça 2: sem dinheiro.

7/6/07

silogismo...

ando logo penso logo existo
leio logo penso logo existo
penso que penso logo penso logo existo
existo logo penso que penso
escrevo logo penso logo existo
gosto logo penso logo existo
olho logo penso logo existo
escuto logo penso logo existo
sinto logo penso logo existo
des-existo logo existo
desloco logo penso logo existo
vôo logo me iludo logo penso logo existo
comunico logo penso logo existo
cuido logo sirvo logo existo
inverto logo subverto logo penso logo existo
machuco logo penso logo evito
multiplico logo existo
consisto logo insisto logo invisto logo existo
manipulo logo desvirtuo

7/5/07

álbuns para hora certa...

se você terminou um namoro 'eu falso da minha vida o que eu quiser' do Paulinho Moska

se terminaram com você 'bloco do eu sozinho' do Los Hermanos

se você terminou, mas está numa boa com a pessoa 'grace' do Jeff Buckley

se você está anormalmente feliz 'the magic numbers' do The Magic Numbers

se você quer transformar sua vida em um épico 'the rise and fall of zigg stardust and the spiders form mars' do David Bowie

se você está precisando ficar feliz 'céu' da Maria do Céu

se você quer ser levado para um mundo triste e belo 'OK computer' do Radiohead

se você quer ficar deitado na cama, olhando para o teto, pensando na vida 'chega de saudade' do João Gilberto

se você quer andar pela cidade olhando para as pessoas com a cara mais feliz do mundo 'pista livre' do Cachorro Grande

se você está achando o mundo um paradoxo constante 'móbile' do Paulinho Moska

se você está pensa que o mundo é apenas sem sentido, mas muito bonito 'so caso é chorar' do Tom Zé

se você quer se divertir com um álbum 'homem espuma' do Mombojó

se você gosta de alguém, mas ela(e) não sabe 'ao vivo mtv nando reis' do Nando Reis

se você está triste, por algum motivo '4' do Los Hermanos

se você não aguenta ouvir a mesma voz uma música atrás da outra 'trilha do filme a hora de voltar' vários artistas

se quer ouvir poesia e arranjos delicados 'acústico mtv' Lenine

...

não gosta de nada disso? tudo bem. gosto é relativo e pessoal. mas tenho certeza que, nestes momentos, esses músicos tem coisas valiosas para te dizer.

6/26/07

como discordar...?

algumas pessoas tem o dom de verbalizar os anseios que só estão em pensamentos no resto da humanidade.
ali do lado está o linque (em suas próprias terminologias) do zine do pirata.
em sua última acertiva ele fala um pouco do excesso de mercantilização do mercado editorial brasileiro e de como esse mercado fecha cada vez mais as portas para novos escritores que se interessam em escrever literatura. e dá-lhe auto-ajuda.
enfim, não pretendo me alongar muito simplesmente porque o texto dele diz tudo.
clique aqui para ver ou vá em:
http://zinedopirata.blogspot.com/2007/06/falou-e-disse-hoje-quartim.html

6/24/07

a vida...

a vida as vezes se esforça para nos mostrar o quão pequeno somos em relação ao 'grande esquema das coisas'.

é uma necessidade que a vida tem de nos fazer lembrar que não existem finais felizes porque simplesmente não existem finais.

tudo o que achamos ser liquido e certo é na verdade uma simples ilusão.

assim a vida atua. como um mágico que te distrai de um lado para que você não perceba a bela surpresa que ele está te armando com a outra mão.

as vezes são surpresas positivas, claro!

na maioria das vezes a vida está lá para te derrubar.

porque?

pelo simples motivo de que é importante para ela que você dê muito, mas muito mesmo, valor quando estiver de pé.

mas que as vezes é foda...ah! isso é...

6/13/07

homem-aranha 3...

aparentemente tão importante para o personagem quanto os dois batmans do joel schumacher para o morcegão.
e isso é muito triste porque eu, como bom nerd que se preza, adoro o homem-aranha.

6/7/07

música...

pensando na minha experiência com rádio a pouco tempo atrás, resolvi parar para pensar sobre o que faz uma música ser boa.
acho que não há como não recair, ou pelo menos esbarrar, nas idéias de Walter Benjamin.
Walter Benjamin foi um dos mais brilhantes teóricos da sociedade contemporânea. entre suas idéias estava o fato de que ao se desenvolver técnicas de reprodução industrial para a arte ela estaria perdendo sua aura. que a obra de arte que era única, por não poder ser multiplicada, teria uma aura que lhe garantia o valor de culto. mas ele nunca disse que isso seria problemático. ele falava que seria um processo muito bom para que mais e mais pessoas tivessem acesso à arte, à cultura, no sentido menos antropológico do termo.
essa, pelo menos, é a minha leitura de sua teoria, depois de muito ler e debater esse texto específico que é "A Obra de Arte na Era da Reprodutibilidade Técnica".
bem, o que eu acho que faz uma música ser boa (na verdade qualquer obra de qualquer tipo de arte) é o fato dela ter alma. não disse que ela precisa ser feita com alma. a alma das coisas surge quando as pessoas interagem com ela.
então, uma música tem alma para mim porque eu sinto que ela tem essa alma.
pegando casos concretos. "Last Goodby" do Jeff Buckley, tem uma das mais maravilhosas almas que eu já pude perceber. mas compreendo que ela não tenha alma para outras pessoas. da mesma forma que a maior parte das coisas que toca nas rádios mainstream não tem alma para mim, mas pode ter alma para outras pessoas.
high scool musical para mim não tem a menor graça. acho hiper produzido e sem graça.
mas faz todo o sentido do mundo pré-adolescentes se identificarem com todo o blábláblá de se sentir incluído ou excluído.
por fim, é muito importante dizer que uma música não precisa ser bem feita para que se sinta a alma dela.
eu, como bom fã de Los Hermanos, sou apaixonado por duas gravações toscas e desafinadas da banda. uma é "Bom Dia" uma baladinha feita no violão por Marcelo Camelo para sua esposa. a melhor gravação disponível é risível. a outra é "Pra Ver Se Cola", que eles estavam brincando de tocar, uma certa vez, e acabaram gravando só o refrão. é tão tosco que um dos dois (provavelmente o Amarante) vocalistas, quando vê que o outro está tocando um solo que nada tem a ver com a música, pergunta 'que isso velho?', ao passo que o outro responde 'não sei' e riem encerrando a gravação que não chega a um minuto.
mas, pelo menos para mim, essas músicas são absurdamente lindas.

6/3/07

rádio...

passei os últimos dias da minha vida fazendo um freela para uma rádio jovem da capital mineira.
o que aprendi com isso?
que as pessoas estão ficando cada vez mais doidas.
à saber:
elas ouvem fresno/cpm22/nx0/forfun/haiteen (músicas pobres, de textura, de letras, de tudo!..além de ser emo), gwen stefani (quem disse para essa mulher que ela canta? a voz dela é irritante e tem a sonoridade de um tamagochi morrendo), fergie (sim, aquela mulher que fazia um contraponto vocal no black eye peas, lançou um álbum solo produzido pelos colegas de banda, mais do mesmo, só que niguém percebe. além do que a música de estréia, london bridge, é uma mistura irritante de mia com uma música igualmente irritante da gwen stefani, anteriormente citada), my chemical romance/panic at the disco!/simple plan(etc...) (valem os comentários para os emos nacionais, só que os nomes das bandas são trinta vezes menos imaginativos e, por isso, mais irritantes proporcionalmente).
para terminar, as pessoas estão ouvindo o hip hop internacional. bem, eu, pessoalmente, não gosto. primeiro por que tudo me soa pasteurizado e sem alma demais. as músicas, quando não falam de ganhar grana, comer a vadia da mulher do vizinho e ganhar mais grana são um apanhado de melas cuecas só que sem nenhunzinho acorde melódico. tudo é batida e sons estranhos. segundo por que acho a múscia negra made in brasil muito mais interessante, vide samba e o funky (tim maia que o diga).
enfim...
o que aprendi em um mês de trabalho em uma rádio jovem?
que as pessoas não gastam nem um pequeno microsegundo das vinte e quatro horas do seu dia para pensar sobre oque estão consumindo. a necessidade de se sentir incluído é tão grande que se opta pelo mais fácil e não se pensa, nem um pouco, se aquilo é realmente bom.
ou vai me dizer que, dentro de uma diversidade cultural tão grande, as pessoas realmente conseguem gostar do mesmo jeito das mesmas coisas?

5/6/07

ônibus...

- é possível dizer quando um ônibus está lotado quando todo o espaço que existe entre duas pessoas é ocupado, na verdade, por outra pessoa. (plágio descarado de Terry Pratchett)

- quando se espera tem de menos, quando se dirige tem de mais.

- etc...

3/14/07

jornal...

Ontem (13/03/07), durante o Jornal Nacional, eu percebi duas coisas. Ambos os apresentadores, depois de apresentar uma reportagem sobre a crescente onda de violência no Brasil, uma mais animadora e outra mais triste, fizeram uma pequena pausa, demonstrando, claramente, em seus rostos, um pouco de animação, um, e um pouco de tristeza, outro.

Ao final da primeira notícia, a recuperação da menina Piscila Aprígio e o seu bom humor (excelente bom humor, diga-se de passagem. Nunca em minha breve existência eu vi uma menina tão nova com tantos bons fluídos e tanto otimismo), a apresentadora Fátima Bernardes não consegue disfarçar um sorriso largo. É até importante prestar atenção na forma como ela tenta suprimir um pouco da sua alegria no momento. Mas é visível sua satisfação com o otimismo da menina.

A outra notícia que causou um impacto nos apresentadores foi o famigerado tiroteio na porta (dos fundos) de uma escola. Na apresentação da nota-pé, Willian Bonner ‘engole em seco’ e, por um breve segundo, com um simples olhar, ele nos mostra o quão está indignado com toda essa onda de violência.

É importante, pelo menos para mim, esse pequeno gesto dos apresentadores. É importante pelo simples motivo de que esses dois gestos geram significado. Na verdade eles geram mais significado do que a maior parte dos outras notícias. É importante por, talvez, ajudar as pessoas perceberem que a objetividade jornalística já está virando um vício, mais ainda, um vício perigoso. Afinal, é muito bom perceber que não são robôs pré-programados que estão por trás do balcão dos telejornais.

O caso é que se mais vezes fosse demonstrado subjetividade nos jornais brasileiros as pessoas iam se dar conta de que o não há verdade absoluta (e talvez eu não fosse obrigado a ouvir de minha avó que “é verdade sim, eu vi no jornal”). E aí sim seria possível que as pessoas fossem começar a pensar por si próprias. E não deixar que a mídia pensasse por elas.

Mas bom mesmo seria se houvesse uma inversão de papéis na produção de sentido. Aí teríamos a objetividade a serviço da subjetividade. E não o contrário. E o engraçado é que é possível que, se isso acontecesse, os jornais não perdessem audiência, quem sabe até ganhassem. Mas mudar é difícil.

3/8/07

os meio conhecidos...

que eu tenha notícia, não há figura pior, nos trâmites de dia-a-dia, que o surgimento de um meio conhecido.
o meio conhecido é aquele tipo que surge uma somente muito de vez em quando, que você já trocou uma ou duas palavras em uma festa longíngua, mas que ele insiste em te cumpimentar todas as vezes que te vê.
o problema é que você, normalmente, não lembra seu nome, não sabe de onde ele veio, não tem nem idéia de onde se conhecem, mas sua educação familiar lhe obriga a, primeiro, sorrir para o cidadão e, segundo, responder um eventual comprimento.
mas ele não se dá por satisfeito, não! ele tem que vir perto de você, puxar papo e te perguntar alguma coisa minimamente pessoal para, na verdade, gastar o seu tempo (o seu, não o dele) lhe falando das maravilhosas realizações dele nos últimos tempos:
- opa!
-oi...
-como você tá cara? já está trablahando?
-não eu...
-como não? você que é tão inteligente...por que eu mesmo estou nessa empresa...
e a você só resta sorrir e balançar a cabeça até que o ônibus chege a seu destino, ou que alguém te chame para outro canto da festa ou que... enfim...que Deus te salve...

3/6/07

os dias e os sonhos...

hoje eu cheguei a conclusão de que tem dias que se parecem com sonhos.
não. não é aquela associação simplista de que tem dias que são tão bons que não nos sugerem realidade.
é algo diferente. é algo na textura do dia (se é que isso existe), é como se o dia, desde seu início até o crepúsculo e além, fosse todo feito da mesma matéria que o lusco-fusco, que o ocaso.
essa é, claro, uma opinião minha. nunca comentei com niguém para saber se existe alguém que concorde comigo. e poucas vezes encontrei nas artes coisas que me trouxessem reminiscências dessa mesma sensação. me recordo agora apenas de 'asas do desejo' do win wenders.
mas a verdadeira questão é que nunca consegui entender porque esses dias existêm. porque construir um dia com toda essa matéria de ocaso, de memórias fugidias. sim, porque o mais interessante desses dias é que nós, ao tentarmos nos lembrar, não conseguimos. e essa é a grande proximidade desses dias que são feitos de seis horas com os sonhos. quando tentamos nos lembrar dos detalhes eles nos fogem. quando pensamos que lembramos, é aí que eles já se foram a muito tempo.

3/4/07

cigarro...

as vezes eu invejo os fumentes. eles sempre têm o que fazer com as mãos.

2/28/07

sugestão...

tentem andar (mesmo, um pé depois do outro) ouvindo uma música, mp3, rádio, walkman, discman, qualquer maneira.
se você estiver distraído o suficiente, ou atento o suficiente, é possível, por algum tempo, imaginar que a vida tem trilha sonhora.
recomendo muito que tentem andar ouvindo David Bowie. ele transforma as minhas caminhadas em épicos. é maravilhoso.

2/4/07

e o rio de janeiro continua...

o rio de janeiro é uma cidade muito curiosa. em um certo sentido ela funciona como um tipo de meca dos brasileiros (e de muitos estrangeiros também).
é muito interessante como muitos dos lugares são facilmente identificáveis. quer dizer, quem nunca ouviu falar em leblon, barra, tijuca, flamengo, urca, copacabana, ipanema, santa tereza, enfim, uma lista interminável.
essa fato traz, por um lado, um grande problema porque tudo é muito idelaizado. afinal, não tem como não se decepcionar um pouco com os arcos da lapa, por exemplo. eles não são tão glamurosos e branquinhos quanto nos querem fazer acreditar. as praias deixam muito a desejar para quem conhece o litoral nordestino (com grandes excessões em ambos os casos).
mas, com um pouco de insistência, é possível conhecer um outro rio. o da efervesência cultural e não o dos cartões postais. e aí se tem um vislumbre do que a cidade pode oferecer.
as praias nunca valeram pela beleza natural, em geral. elas valem por que tem sempre uma roda de capoeira, uma moçada fazendo samba, gente bonita passeando, e pessoas da intelectualidade brasileira passeando, algumas vezes, dispostas a um bom papo com cerveja.
o mesmo vale para um lugar como a lapa. dezenas de bares com música ao vivo e grandes shows logo do lado compensam a descepção inicial.
enfim, se os brasileiro tem mesmo que ir em algum lugar para se considerarem como tal, não é tão mal que seja o rio esse lugar.
é claro que, por outro lado, tem o problema da violência. é certo que lá é muito sério, mas me pergunto se existe algum lugar que seja seguro nos dias de hoje...

1/5/07

ano novo vida nova...

fui para pasárgada.
volto quando estiver com saco para aguentar o mundo denovo.