12/17/07

em quantas crianças de 5 anos vc bate...

baseado em conceitos como altura, tamanho do braço, porte físico, conhecimento de artes marciais é possível agora calcular em quantas crianças de 5 anos você pode bater ao mesmo tempo!

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acho que eu fiz um bom número... é praticamente uma sala de jardim da infância completa!!!

12/13/07

Família e Resoluções para o Natal...

Eu sou um leitor ávido. Leio praticamente tudo o que é posto em frente aos meus olhos. É claro que eu sou, ao mesmo tempo, seletivo, de forma que, se me desagradou, eu não volto a procurar o mesmo autor. Mas leio desde cânones até literatura pop, passando por milhares de coisas da internet, incluindo aí blogs dos mais variados.

Em vários exemplares destes últimos tenho encontrado, nos mais personalistas, claro, todo tipo de reflexões sobre o fim de ano, sobre as festas, sobre os constrangimentos da festa de confraternização de empresas, sobre o natal, sobre o ano novo, resoluções, amigos secretos e afins. Ou algo que os valha.

Pois bem, eu também terei e trarei um meu quinhão de textos sobre toda a louca mística que envolve dezembro.

Para começo de conversa eu preciso dizer que tenho a mais absolutamente normal das famílias, o que quer dizer que eles se juntam todo ano. E todo ano brigam alucinadamente uns com os outros jurando que este será o último e que no ano que vem passarão sozinhos.

E o que acontece no ano seguinte?

Surpresa! Todos se organizam para se juntar e novamente se indispor uns com os outros. Num perfeito clima natalino. Evidentemente.

Onde eu entro nisso tudo?

Bem, eu não sou o que se pode chamar de exemplar típico da família. Digamos que eu me esforço muito para a construção de um olhar crítico, enquanto todos os meus pares consangüíneos estão mais para um tipo mais raso. Apenas digamos.

Ta! Eu sei que você, eventual leitor, que não conviva comigo e não me conheça (estou supondo que esse tipo exista), ache que eu sou arrogante e me acho melhor que as pessoas da minha família, que sou um típico caso de intelectualóide que leu e viu umas coisinhas a mais e se acha melhor que as pessoas que o rodeiam.

Bem... Na verdade eu não descarto essa possibilidade. Ocorre-me, de vez em quando, que eu posso estar, sim, menosprezando a inteligência das pessoas que me rodeiam.

Só que, na maioria das vezes, eu tento colocar temas mais interessantes em discussão. Eu lanço opiniões divergentes das pessoas (e na maioria das vezes opiniões que fogem ao confortável lugar-comum). E isso é erroneamente interpretado como “eu sendo uma pessoa intransigente”.

Então me veio, num belo dia, a iluminação (finalmente)! Eu, este ano, entendi que as pessoas não querem colocar assuntos em debate. Uma conversa ‘social’ é um eterno concordar. Um fala alguma coisa e o outro concorda, se lembrando de outra. Aí ele fala isto e o outro concorda... Ad infinitum...

Pensando em todas essas coisas, qual é a minha resolução para a festa de natal da família?

Para dar minha contribuição para a harmonia e bem aventurança da festa eu estou, neste momento, me comprometendo a simplesmente concordar com qualquer imbecilidade, clichê, estupidez, lugar-comum, atrocidade verbal e/ou falácia que for dita na festa.

Então aquele meu primo mais besta pode vir me falar que o melhor filme que ele viu esse ano, quiçá (ele não dirá quiçá, seria pedir muito) de sua vida inteira, é homem-aranha III. Não me importa. O máximo que eu me dignarei a fazer (em último caso) é dizer que gosto mais do primeiro.

Não falarei da filmografia do Sam Raimi. Muito menos dos eventos dos quadrinhos. Menos ainda de teorias e técnicas cinematográficas.

Aquela minha tia tacanha pode se virar para mim e dizer que Paulo Coelho é o melhor escritor brasileiro, quiçá (olha ele aí de novo) do mundo. Recuso-me a dizer ‘não li, não gostei’. No máximo: ‘não li’. E sorrir.

Não vou falar de todos os autores brasileiros que são incríveis e têm suas palavras marcadas no meu coração. Não vou falar dos maravilhosos autores latinos que ressuscitaram o realismo fantástico e muito menos dos beats americanos, menos ainda dos cânones europeus.

Se a situação ficar muito desesperadora meu último recurso será sair correndo e pular na piscina e gritar debaixo d’água com toda a força dos meus pulmões:

NÃO! SEUS BURROS! TENHAM UM POUCO MAIS DE CRITÉRIO PARA AS VIDAS DE VOCÊS! PAREM DE ACEITAR TUDO MASTIGADO! PENSEM! PENSEM! PENSEM!

Mas isso... Só em último caso...